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segunda-feira, 13 de maio de 2013

O novo jeito de fazer guerra aérea sem sofrer baixas


Há uma semana o jato de reconhecimento X-47B pousou no Centro de Provas da Marinha dos Estados Unidos, em Edwards, como se estivesse descendo em um porta-aviões: preso por um gancho ao tocar a pista, desacelerou e parou.
A operação, de rotina, não tinha nada de rotineiro - o X-47B é o principal investimento da Marinha americana no setor dos super drones, aeronaves sem piloto de múltiplo emprego e alto desempenho, O programa já custou perto de US$1 bilhão e vai equipar os imensos transportadores navais de aviões de combate habilitados a cumprir missões de vigilância, reconhecimento e ataque.
O X-47B mede 13 metros de comprimento e suas asas têm envergadura de 19 metros, Pode permanecer no ar, dia e noite, por seis horas com alcance de 3900 quilômetros. Esse dado, na verdade, é relativo. O drone é capaz de receber o combustível em pleno voo, como fazem os caças tripulados. Com a vantagem de não ter de gerenciar fatores como cansaço, fome e sede, sua autonomia passa a ser quase ilimitada. O avançado X-47B, programa conjunto das empresas Boeing e Northrop, carrega duas toneladas de bombas e mísseis ou até 2.900 quilos de sensores eletrônicos.
O novo equipamento é a mais importante revolução tecnológica decorrente dos atentados de 11 de setembro de 20.01. Na época, os EUA dispunham de apenas um modelo em condições de uso. Hoje, o programa da aeronave está na quarta geração e custa U8$ 4,5 milhões. O RQ4 Global Hawk, da Northrop Grumman, é o maior entre os 47 diferentes vants dos EUA. Boa parte de suas capacidades é ainda mantida em sigilo.
Grande como um avião de 16 lugares, o Global Hawk decola no Afeganistão, mas é pilotado em bases localizadas nos EUA. Gusta US$ 39 milhões cada. O projeto já consumiu US$ 1,64 bilhão, aplicados na 1,8 tonelada dos recursos eletrônicos que localizam e identificam dezenas de alvos simultaneamente.

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