OS MILITARES NA HISTÓRIA...
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Abolição 125 anosO Correio viaja no tempo para cobrir os dias decisivos da aprovação da Lei ÁureaRio de Janeiro, domingo, 13 de maio de 1888
O
apoio das forças de segurança ao fim da servidão no Brasil é apontado
pelos parlamentares, inclusive por representantes das oligarquias
escravistas, como mais um ingrediente que torna a abolição irrefreável.
Desde que o Clube Militar encaminhou uma moção à princesa Isabel pedindo
que o Exército não cedesse mais homens para trabalhar como capitães do
mato (caçadores de negros fugidos), polícias de algumas províncias vêm
diminuindo a repressão sobre os quilombos.
O
comunicado enviado a Isabel pelo presidente do Clube Militar, marechal
Deodoro da Fonseca, em outubro do ano passado, pedia que o governo
imperial "não consinta que os soldados sejam encarregados da captura de
pobres negros que fogem à escravidão." E sentenciava: "É impossível
esmagar a alma humana que quer ser livre."
Os
militares assinalaram, ainda, o espírito pacífico "dos homens que
fogem, calmos, sem ruído, mais tranquilamente do que os gados que se
dispersam pelo campo". Mesmo assim, o marechal Deodoro assegurou que não
deixaria de agir caso o "preto embrutecido pelo horror da escravidão
tentasse garantir a liberdade esmagando o branco".
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segunda-feira, 13 de maio de 2013
Militares não caçarão negros
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