Comunidades indígenas do estado são beneficiadas.
Ações também envolvem repressão a crimes nas fronteiras.
Rodrigo Menaros
Do G1 RR
A 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf SL), em parceira com
diversos órgãos governamentais, iniciou na manhã do dia 18 a Operação
Ágata 7 nas regiões de fronteira do estado de Roraima. O objetivo da
mobilização é intensificar a presença do Estado Brasileiro nas zonas
limítrofes de seu território e estabelecer pontos de controle e bloqueio
nas principais vias de acesso ao país.
Em Roraima, estão envolvidos nas atividades 930 militares e 227 civis.
Segundo o General José Luiz Jaborandy Rodrigues, comandante da 1ª Bda
Inf SL, em um dia de Operação no estado foram realizados 1.099
atendimentos médicos, 612 atendimentos odontológicos, 4.029 atividades
preventivas de saúde e 12.000 atividades culturais. Foram beneficiadas
as comunidades indígenas de Ingarumã e Samã, em Pacaraima, e do Contão,
Surucucu e Auaris, além das populações de Bonfim, Novo Paraíso e Cantá.
O combate ao crime, outro foco da Operação, será concentrado em áreas
críticas do estado que irão ser objeto de monitoramento. "Na área
yanomami, combateremos o garimpo ilegal; na entrada da BR-174 em
Pacaraima, os crimes de contrabando e descaminho; em Uiramutã, estes
mesmos crimes, onde também há focos de garimpo ilegal; nos municípios de
Normandia e Bonfim, contrabando e tráfico de pessoas; e, por fim, na
região sudeste do estado, a extração ilegal de madeira", disse o General
Jaborandy.
G1
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