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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Forças Armadas simulam cenas de ação no céu e no mar do Rio


Treinamento testou procedimentos contra aeronaves e navios suspeitos
Como treinamento para a Copa das Confederações, em junho, e para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Comando do 1º Distrito Naval testaram ontem na cidade os procedimentos que devem ser adotados em caso de aeronaves e embarcações suspeitas. Como se fosse um filme de ação, dois caças F-5 interceptaram um avião cargueiro, modelo Brasília C-97, que decolara do Aeroporto Santos Dumont e sobrevoava o Maracanã. A aeronave simulava estar com o transponder (equipamento que transmite dados sobre o voo) desligado.
Caças escoltarão aeronaves que entrarem no espaço aéreo e não responderem, em três minutos, aos pedidos da torre de controle. Aeronaves que insistirem em desrespeitar as regras de utilização do espaço aéreo serão conduzidas até a Base Aérea de Santa Cruz, onde será feita uma rigorosa revista.
A Aeronáutica informou que o seu esquema de segurança no ar durante a Copa das Confederações, que inclui seis capitais, entre elas o Rio, contará com 13 mil profissionais.
Foram criadas, nos locais dos jogos, áreas de exclusão, que começarão a valer uma hora antes e terminarão quatro horas após as partidas. Voos regulares não serão proibidos neste período, mas numa área de 4 milhas de raio sobre os estádios só serão permitidos voos de segurança. No jogo de abertura (15 de junho), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, e na final (30 de junho) da Copa das Confederações, no Maracanã, a FAB vai usar "drones" (aeronaves não tripuladas) no monitoramento da segurança ao redor dos espaços de competição.

Caminhões viram centro de controle

O treinamento da Marinha contou com uma lancha patrulha Marlim que simulava o deslocamento para o Porto do Rio de um navio mercante carregado de armamento ilegal. Como parte do exercício, militares tentaram contato com o navio, classificado como suspeito por não ter informado seu plano de viagem para a Autoridade Marítima Brasileira. Dentro desse cenário, a embarcação foi abordada e passou por uma vistoria depois de fornecer uma resposta hostil. Descoberto o armamento, como numa situação real, equipes de inspeção e de fuzileiros navais escoltaram a lancha até a Capitania dos Portos, onde ela deveria ser inspecionada pela Polícia Federal se fosse verdade.
Já a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) espera entregar, na próxima semana, os dois modelos de Centros de Integração de Comando de Controle Móveis (CiCCM), caminhões que serão usados para reforçar a segurança das Copas das Confederações e do Mundo, da Jornada Mundial da Juventude e das Olimpíadas. Os CiCCM são equipados com computadores de última geração e softwares capazes de integrar a base de dados das polícias, dos bombeiros e do Samu, e as câmaras de monitoramento de segurança.
Segundo a Sesge, estão previstos 12 veículos para a Copa das Confederações. No total, serão adaptados quinze veículos para 16 usuários e outros 12 para para 12 usuários. Os caminhões estão sendo montados pelo consórcio vencedor da licitação, formado pelas empresas Rontan Elétrico Metalúrgica e Medidata Grupo Amper. Entre os principais equipamentos estão plataforma de gestão integrada e de videomonitoramento; soluções de rádio comunicação de voz e dados; sistema de integração de comunicações; segurança da rede, rede wi-fi e telefonia.

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