Leonardo Ferreira

“O processo de transição da reserva para o campo de batalha durou cerca
de um ano. Quando recebi a ordem de ir para o Iraque, eu sabia que seria
difícil, mas estava orgulhoso de poder servir o meu país, os Estados
Unidos”, disse ele, cidadão norte-americano naturalizado, ao jornal
comunitário Brazilian Times.
Enquanto ainda não é enviado ao Afeganistão, Bruno reside em uma base
militar que, segundo ele, não é diferente de uma cidade convencional.
“Atualmente, vivo em um posto militar e é como uma da cidade. Existem
áreas de formação, áreas de escritórios, escolas, serviços religiosos,
comerciais, postos de gasolina, hospitais, farmácias, Starbucks, Burger
King, centro de educação, faculdades, creches e etc”, explicou.
Segundo ele, apesar de serem países diferentes, Iraque e Afeganistão, os
perigos de uma guerra são sempre constantes. “Eu jamais irei subestimar
o inimigo. No Iraque eu servi ao lado da Polícia Militar e agora vou ao
Afeganistão servindo em uma unidade de infantaria”, explicou.
Mesmo no campo de batalha, a lembrança da família é constante,
entretanto, é necessário estar constantemente atento àquilo que acontece
nas áreas ao redor, pois um descuido pode cuidar a vida de um ou vários
soldados. “Não foi diferente comigo. Ficava olhando as fotografias, até
mesmo o telefone e Skype a espera de notícias e de dar notícias. Mas
quando estou em uma missão, é preciso ficar ficado e ciente do que nos
rodeia”, disse ele.
Apesar dos riscos, Bruno disse não estar arrependido de servir as Forças
Armadas dos Estados Unidos e encorajou os jovens que, por ventura,
estiverem avaliando essa opção.
“Eu incentivo todos a participar. Gostaria de convidar a todos para
servir pelo menos três anos no exército. Por causa disso, hoje sou um
homem bem melhor. Eu aconselharia aos meus filhos para ir à faculdade e
depois adoraria que eles servissem ao exército”, concluiu.
Brazilian Voice
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