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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Aeronáutica afirma que Papa não corre qualquer risco


10 Mai 2013


Força decretará zona de exclusão durante a passagem de Francisco pelo Rio


O comando da Aeronáutica informou que não há risco para o Papa Francisco durante sua visitas ao Rio. O plano de segurança do espaço aéreo da cidade durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 22 e 28 de julho, contará com áreas de exclusão aérea em várias regiões, como o bairro de Guaratiba, onde o Papa vai celebrar a missa de encerramento da JMJ. Também deverá haver restrição de voos ao longo de todos os seus deslocamentos, como na Zona Sul, onde o Papa deve percorrer 4,5 quilômetros entre os fortes de Copacabana e Leme no papamóvel.
Nenhuma aeronave sem transponder, ainda segundo a Aeronáutica, poderá voar num raio de mais de cem quilômetros dos eventos com a presença do Papa. Na missa em Guaratiba, apenas aeronaves autorizadas poderão usar o espaço aéreo. No total, mais de 12 mil homens, 8,5 mil das Forças Armadas, vão garantir a segurança do Papa e dos fiéis.
Ainda segundo os encarregados da segurança, na missa que o Papa vai celebrar em Guaratiba os fiéis ficarão em ilhas ou células, com capacidade para 30 mil pessoas. Cada uma será separada por ruas, cercada com gradis baixos, com banheiros, atendimento médico e pontos de distribuição de água. Haverá dois hospitais de campanha na área. A vigilância será feita com o auxílio de 94 torres, onde ficarão seguranças e câmeras.
A parte visível da operação de segurança ainda contará com a presença de fuzileiros navais em pontos estratégicos, como no litoral. Haverá policiamento especial no Aeroporto Internacional Tom Jobim, vigilância nas principais vias de acesso ao Rio, na Linha Vermelha e na Zona Sul. Navios de guerra e embarcações da Marinha vão patrulhar a orla, do Leme à Barra da Tijuca. Não há previsão de militares ocuparem favelas.

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