...

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Caracas põe Exército nas ruas para ações de combate ao crime


Cerca de 3 mil militares e policiais foram acionados para patrulhar distritos violentos, principalmente no Estado de Miranda.
Caracas

O governo venezuelano está adotando um plano de combate à violência que acionou na segunda-feira cerca de 3 mil militares e policiais - principalmente no Estado de Miranda, governado pelo opositor Henrique Capriles - para reforçar a segurança no país. Ontem, o presidente Nicolás Maduro também aplicou a primeira etapa do aumento salarial que pretende dar às Forças Armadas.
O deslocamento das forças de segurança foi iniciado nos distritos caraquenhos de Sucre e Baruta que, localizados no Estado sob o governo do líder opositor derrotado nas duas últimas eleições presidenciais, são administrados por prefeitos também de grupos rivais do chavismo.
"Decidimos lutar com toda nossa alma para construir uma pátria segura", declarou Maduro na segunda-feira em cadeia nacional de rádio e TV, diante de batalhões de militares e policiais, no Forte Tiuna.
Capriles, que não aceita a derrota para Maduro na votação de 14 de abril, afirmou em uma entrevista à Union Radio que "segurança não é simplesmente pôr as forças policiais ou o Exército nas mas".
O governador de Miranda onde, segundo o governo federal, ocorreram 16% dos 3,4 mil assassinatos registrados no primeiro trimestre do ano - pediu um "plano integral" de segurança, que se concentre também na luta contra a impunidade e na reformado problemático sistema carcerário venezuelano. O opositor contesta as cifras oficiais de violência cm seu Estado, afirmando que 10% dos homicídios na Venezuela ocorrem em Miranda e qualificando os registros do governo federal de "politicagem".
Mídia. A venda do canal de TV privado Globovisión - que provoca dúvidas sobre o futuro editorial da emissora que durante anos foi a única a manifestar sua oposição ao chavismo - foi concretizada na segunda-feira. O jornalista Vladimir Villegas, que assumiria a direção da empresa, renunciou ontem ao cargo, aumentando a incerteza sobre o futuro posicionamento do canal sobre a política venezuelana. "O jornalismo com que sonho é livre", disse Villegas. / AFP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário