BRASILIA, Brasil / Brasil, 26 Jul 2013 (AFP) - As Forças Armadas vão assumir a coordenação da segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no fim de semana, na missa de encerramento presidida pelo papa em Copacabana e que contará com a presença de presidentes sul-americanos, confirmou o Ministério da Defesa, nesta sexta.
A coordenação das Forças Armadas já estava prevista e havia sido definida para a peregrinação e para a vigília dos jovens no sábado, assim como para a missa final do domingo. Ambos os eventos estavam inicialmente previstos para acontecer em Guaratiba, um gigantesco descampado a 60 km do Rio de Janeiro, informou um porta-voz do Ministério da Defesa à AFP.
A chuva dos últimos dias levou ao cancelamento da vígila dos jovens na Cidade da Fé e a missa de encerramento foi transferida para a praia de Copacabana, onde haverá uma coordenação militar da segurança, acrescentou.
Para a visita do papa foram mobilizados 12.259 militares.
A presidente Dilma Rousseff convidou os presidentes sul-americanos para a missa de encerramento da JMJ. Além de Dilma, confirmaram presença a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o da Bolívia, Evo Morales.
Nesta sexta, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu uma 'nota perto de zero' para a organização da JMJ, depois que foi necessário transferir os grandes eventos de encerramento pela chuva e após as críticas pelos inúmeros contratempos durante a visita.
Na segunda-feira, o automóvel que levava o papa ficou preso em um engarrafamento e imprensado entre um ônibus e a multidão de fiéis. Além disso, um protesto em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, onde Francisco se reuniu com a presidente Dilma à noite, terminou em violência.
Na terça, o metrô ficou mais de duas horas parado, por uma pane elétrica, antes da missa de abertura da JMJ em Copacabana.
G1/ SoS Família Militar
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