- Policiamento será reforçado em terminais e BRTs
RIO — Longe das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e entremeada
por áreas dominadas por traficantes e milicianos, ao menos
temporariamente, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a região de
Santa Cruz ficará no foco das ações de segurança no Rio. Numa operação
conjunta com o Exército durante o evento, a Polícia Militar vai ocupar
as favelas de Antares, Rolas, Cesarão e do Aço (todas em Santa Cruz),
além de reforçar o patrulhamento em terminais rodoviários e
ferroviários, BRTs e eixos de deslocamento de peregrinos da Zona Oeste.
As ocupações são estratégicas, já que a região deve concentrar o maior número de fiéis, devido à proximidade com Guaratiba — onde são esperadas 1,5 milhão de pessoas para a missa de encerramento da jornada, celebrada pelo Papa Francisco, no dia 28. Santa Cruz e Campo Grande serão alguns dos principais pontos de partida dos peregrinos, que seguirão a pé até Guaratiba, uma vez que as vias próximas ao evento ficarão fechadas. Além disso, a Zona Oeste será a região que hospedará mais peregrinos: já são 77 mil cadastros de hospedagem. Por bairro, Campo Grande lidera o ranking, com 16 mil cadastros, seguido de Santa Cruz, com 11.900.
O contingente de policiais que será deslocado para a região ainda está sendo estudado. Mas a PM adianta que os agentes terão apoio dos batalhões de Ações com Cães e de Choque, além de policiamento montado. De antemão, os moradores dizem que as ações são bem-vindas. Mas fazem uma ressalva: preferiam que as ocupações fossem permanentes.
— Não queremos segurança só para a visita do Papa. Estamos esperando as prometidas UPPs para a Zona Oeste — afirma Gilberto Nicacio Aragão, vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança da 27ª Área Integrada de Segurança Pública (Santa Cruz, Sepetiba e Paciência).
A favela pacificada mais próxima é o Batan, em Realengo, também na Zona Oeste. Enquanto isso, na Zona Sul será inaugurada mais uma UPP nesta segunda-feira, a do Cerro-Corá, no Cosme Velho. G1/sosfamiliamilitar
As ocupações são estratégicas, já que a região deve concentrar o maior número de fiéis, devido à proximidade com Guaratiba — onde são esperadas 1,5 milhão de pessoas para a missa de encerramento da jornada, celebrada pelo Papa Francisco, no dia 28. Santa Cruz e Campo Grande serão alguns dos principais pontos de partida dos peregrinos, que seguirão a pé até Guaratiba, uma vez que as vias próximas ao evento ficarão fechadas. Além disso, a Zona Oeste será a região que hospedará mais peregrinos: já são 77 mil cadastros de hospedagem. Por bairro, Campo Grande lidera o ranking, com 16 mil cadastros, seguido de Santa Cruz, com 11.900.
O contingente de policiais que será deslocado para a região ainda está sendo estudado. Mas a PM adianta que os agentes terão apoio dos batalhões de Ações com Cães e de Choque, além de policiamento montado. De antemão, os moradores dizem que as ações são bem-vindas. Mas fazem uma ressalva: preferiam que as ocupações fossem permanentes.
— Não queremos segurança só para a visita do Papa. Estamos esperando as prometidas UPPs para a Zona Oeste — afirma Gilberto Nicacio Aragão, vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança da 27ª Área Integrada de Segurança Pública (Santa Cruz, Sepetiba e Paciência).
A favela pacificada mais próxima é o Batan, em Realengo, também na Zona Oeste. Enquanto isso, na Zona Sul será inaugurada mais uma UPP nesta segunda-feira, a do Cerro-Corá, no Cosme Velho. G1/sosfamiliamilitar
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