para o combate aos meios
da Defesa Antiaérea e capaz de detectar e aniquilar os complexos de
defesa análogos aos Patriot dos EUA.
Vietnã, primeira tentativa
Vietnã, primeira tentativa
A guerra no Vietnã de
1965-75 foi à primeira ação militar em que a aviação norte-americana se
defrontou com a resistência dos complexos de mísseis antiaéreos. Em
virtude disso, foi decidido criar aviões especiais, capazes de superar a
barreira colocada pela defesa antiaérea. Tal missão imprescindível foi
designada de Suppression of Enemy Air Defenses (SEAD), enquanto ao
respectivo programa de projeção de novos aviões de assalto especiais foi
atribuído o nome Wild Weasel. Posteriormente, os engenhos criados sob a
sua alçada passaram a ter o mesmo nome.
Naquela etapa do Wild Weasel I, que se
iniciou em 1965, eram utilizados os primeiros caças supersônicos F-100
Super Sabre. A versão seguinte F-100F virou uma base do Wild Weasel que
podia detectar radares do adversário mediante receptores de irradiação,
enquanto o operador indicava os alvos a abater. A seguir, no decurso do
combate, era possível identificar o alvo por meios visuais e atacá-lo.
No entanto, o F-100 não desenvolvia a elevada velocidade para acompanhar
os F-105 Thunderchief e os F-4 Phantom II.
O Wild Weasel da segunda etapa foi
construído com base em F-105. Os aviões EF-105F surgiram nas unidades
aéreas em 1966, seguido logo de F-105G mais sofisticados. A produção em
série do F-105 foi suspensa um pouco antes, a saber, em 1964. Deste modo
e devido a elevadas perdas na guerra contra o Vietnam, veio a diminuir o
número de engenhos "assassinos da defesa antiaérea". Na sequência
disso, as 4ª e 5ª etapas do programa foram realizadas por meio do F-4
Phantom II, nomeadamente, através das suas versões EF-4C Wild Weasel IV e
F-4G Wild Weasel V.
De notar que cada geração do Wild Weasel
recebia armas e equipamentos modernos, inclusive os mísseis teleguiados e
os sistemas de luta rádioelectrónica. Após a guerra no Vietnã, os Wild
Weasel prestavam serviço na Europa e no Extremo Oriente onde os EUA, em
caso de necessidade, podiam lidar com a defesa antiaérea soviéticos. Nos
anos 90 do século, os EUA optaram por uma via diferente: as tarefas
relacionadas com um combate eficiente à DAA foram incumbidas aos caças
F-16C polivalentes modernizados.
As suas versões block 50 e block 52 dispunham de equipamento capazes de concretizar esta tarefa. Enquanto isso, a aviação marítima dos EUA empregava para o mesmo efeito seus próprios engenhos – o EF-10D Skyknight e depois os EA-6A e EA-6B Prowler. Hoje em dia, a Marinha, ao contrário da Força Aérea, continua apostando no uso de engenhos específicos. Os EA-6B obsoletos foram substituídos por aviões EA-18G Growler, criados com base em versão F/A-18F Super Hornet de dois assentos.
As suas versões block 50 e block 52 dispunham de equipamento capazes de concretizar esta tarefa. Enquanto isso, a aviação marítima dos EUA empregava para o mesmo efeito seus próprios engenhos – o EF-10D Skyknight e depois os EA-6A e EA-6B Prowler. Hoje em dia, a Marinha, ao contrário da Força Aérea, continua apostando no uso de engenhos específicos. Os EA-6B obsoletos foram substituídos por aviões EA-18G Growler, criados com base em versão F/A-18F Super Hornet de dois assentos.
Caminho russo
Antes de 2008, a Aeronáutica russa não se
confrontou com um adversário terrestre que tivesse meios de proteção
melhores que os sistemas de defesa antiaérea portátil ou a artilharia
antiaérea de pequeno calibre. A guerra contra a Geórgia em agosto de
2008 veio demonstrar que tal confrontação pudesse provocar sérias
consequências e perdas. Daí, a necessidade de combate à DAA se tornou
uma prioridade.
Atualmente, esta meta tem de ser
alcançada por aviões de assalto Su-24 e o Su-34 equipados de mísseis
anti-radar. Todavia, os modelos, pelo visto, não têm capacidades
suficientes.
Por isso, tem causado surpresa a escolha
do Su-25 como uma base para o Wild Weasel russo. Pelas características
que leva, este avião de assalto é capaz de garantir apenas o
acompanhamento dos Su-25. Para atuar em conjunto com bombardeiros e
caças polivalentes não terá nem a velocidade, nem o alcance de voos
suficientes. Todavia, para os aviões de assalto que ajam em cima do
campo de batalha, tal engenho poderia ser útil. A execução de outras
missões implicaria o recurso a modificações com base do Su-30. Ou, pelos
menos, será necessário um equipamento em contentor que, aliado aos
respectivos armamentos, poderá transformar o Wild Weasel em qualquer
avião-caça da Força Aérea russa.
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