Exército chinês reprocessa comida para combater desperdício
A campanha anti-desperdício da China continua regulamentando as forças
armadas, já que as novas medidas pedem que os soldados se alimentem de
seus restos de comida e proíbam comidas custosas durante banquetes
oficiais.
As "dez novas medidas", divulgadas nesta semana pelo Departamento Geral de Logística do Exército de Libertação Popular da
China, solicitam que os militantes desenvolvam hábitos alimentares
civilizados e frugais e aproveitem melhor os restos e materiais de
comida.
O arroz e pratos que não forem completamente consumidos
devem ser recozinhados em arroz frito com ovos e pão frito, enquanto os
restos de vegetais devem ser processados em picles e aperitivos, segundo
as medidas.
As medidas pedem que as cozinhas militares elaborem um
menu saudável e padronizado, e aproveitem o melhor de todos os
ingredientes,
Os novos regulamentos também forçam os hotéis operados
pelo exército a cancelar os requisitos de custo mínimo e proíbam o
aluguel de espaços para recepções oficiais. Além disso, nenhum prato de
luxo ser oferecido em tais recepções.
O movimento corresponde ao
pedido repetido do líder chinês Xi Jinping para praticar estilos de vida
frugais e combater a extravagância.
O exército tem um enorme
potencial de poupança e é uma parte chave para implementar o atual
espírito anti-extravagância da China, diz um comunicado do Departamento
Geral de Logística.
Em 2011, a China destinou aproximadamente US$ 93
bilhões às suas forças armadas, incluindo a alimentação de seus 2,3
milhões de soldados.
Em 2012, o orçamento de defesa nacional do país aumentou para mais de US$ 106 bilhões, uma alta anual de 11,2%.
Rádio Internacional da China/montedo.com
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