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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Fogo afeta área do Exército



A vegetação seca e vento contribuíram para o fogo se alastrar na área do Exército. Um córrego evitou que ele atingisse a Água Mineral (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press) A vegetação seca e vento contribuíram para o fogo se alastrar na área do Exército. Um córrego evitou que ele atingisse a Água Mineral

Um incêndio de média proporção atingiu uma área vizinha ao Parque Nacional de Brasília no fim da manhã de ontem. Por volta das 11h30, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado de combate ao fogo na área do 11º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAE), no Setor Militar Urbano. O local atingido é o Campo de Instrução Córrego do Acampamento (Cica), ao fundo da sede do GAAE. Homens da guarnição e da Unidade de Preservação Ambiental dos bombeiros atuaram no controle das chamas, além de duas aeronaves e um helicóptero.

Por causa do vento forte e da baixa umidade, as labaredas se alastraram com rapidez e só não cruzaram a divisa com o Parque Nacional por causa de um córrego que divide as duas áreas. Ainda não se sabe quantos hectares foram consumidos nem as causas para o ocorrido, dúvidas que só serão sanadas após o laudo da perícia, que sai em 30 dias.

A dificuldade de acesso foi um agravante, segundo o coordenador da missão, o capitão do Corpo de Bombeiros Horário Sales. “A localização foi uma dificuldade em específico. Por isso, pedimos apoio aéreo de dois aviões e um helicóptero”, explicou. Foram mobilizados 50 bombeiros e 150 homens do Exército, que atuaram com abafadores e ajudaram a coordenar a distribuição da água do caminhão pipa. Esses equipamentos pertenciam à unidade, como forma de prevenção às queimadas.

Apesar da altura das labaredas e da rapidez com que a vegetação se tornou cinzas, às 14h30 a situação já estava controlada. Ainda assim, os 50 bombeiros mobilizados permaneceram na região por toda a madrugada para evitar a reignição do fogo. A tropa do GAAE, por sua vez, foi recolhida ainda à tarde.

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