Mônica Teixeira
Equipamentos vão ficar posicionados perto dos estádios.
Cada uma das seis cidades-sede vai contar com um posto completo.
O Exército mostrou nesta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro, como vai reagir em caso de ataque terrorista durante a Copa das Confederações.
A explosão libera gases. Pessoas são contaminadas e atendidas no posto de emergência montado pelo Exército. Elas passam por um banho de descontaminação e recebem cuidados médicos.
Objetos vão para uma câmara, onde a temperatura chega a 200°C, e os veículos são limpos em uma espécie de lava-jato. A simulação feita nesta quinta-feira (6) pelo exército, no Rio de Janeiro, mostra como os militares vão agir em caso de um ataque terrorista com armas biológicas, químicas ou radioativas durante a Copa das Confederações.
“Hoje, essa demonstração serviu para nós testarmos esse pessoal na situação mais complexa que nós podemos enfrentar durante a Copa das Confederações”, diz o coronel Richard Fernandes Nunes, coordenador de defesa QBRN (química, biológica, radiológica e nuclear) para a Copa das Confederações.
Tendas, máquinas, veículos do Exército, todo o equipamento vai ficar posicionado perto dos estádios onde vão acontecer os jogos da Copa das Confederações. Em caso de emergência, como um ataque químico, por exemplo, um posto de descontaminação total pode ser montado em até 40 minutos.
Cada uma das seis cidades-sede vai contar com um posto completo. Trezentos militares receberam reforço no treinamento, e contam com equipamentos dos mais modernos, e há até um laboratório móvel capaz de identificar em poucas horas a substância responsável pela contaminação.
“Podemos dizer que, para esses grandes eventos, realmente a população pode confiar que nós estamos preparados”, diz o general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército. G1/ SoS Família Militar
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