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domingo, 9 de junho de 2013

Brasiliense se apaixona por esporte e sonha com uma vaga nas Forças Armadas para treinar!

O alvo estava na mira da carabina, mas Gabriela Neres também enxergava algo que lhe chamava a atenção no alto do estande de tiro de Obertilliach, na Áustria. Antes de partir para mais um percurso de esqui, ela observava orgulhosa o contraste entre o branco da neve e o verde e amarelo da bandeira brasileira. Por causa da garota, o pavilhão nacional estava ali, pela primeira vez em um campeonato mundial júnior de esportes de inverno. Pouco mais de quatro meses depois do Mundial de Biatlo de Inverno - modalidade que combina esqui e tiro esportivo -, Gabriela voltou para Brasília, onde tenta driblar a distância da neve e das armas. Paixões que cresceram do asfalto e tomaram rumos inesperados para ela. Tudo pelo sonho olímpico.
Gabriela Neres, revelação do biatlo de inverno (Foto: Divulgação/CBDN)Gabriela Neres foi a primeira brasileira a participar de um mundial júnior de esportes de inverno (Foto: CBDN)
Desde muito jovem, Gaby, como gosta de ser chamada, entrou para o esporte e colocou na cabeça que queria ser uma atleta olímpica. Só que a patinação inline de velocidade, sua primeira paixão, é apenas uma modalidade aspirante ao programa das Olimpíadas. Por isso, aos 14 anos, a garota de família humilde se aventurou em outra modalidade. Os patins continuaram nos seus pés, mas as rodinhas mudaram. A convite da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), ela participou de uma clínica de rollerski, promovida justamente para garimpar talentos. De lá até o Mundial de Biatlo, o caminho foi curto.
- Ela adora atirar, mas não pode fazer isso no Brasil. "Eu não posso ter porte de arma por causa da minha idade, mesmo sendo para tiro esportivo. Ainda não criaram esse suporte." Ela espera ansiosa uma vaga na PF ou nas Forças Armadas. " Estou querendo uma vaga no exército ou na Polícia Federal de Brasília para que eu treine lá e não precise carregar a carabina. Por enquanto, eu vou para o exterior nos meses de janeiro para atirar. Fico superansiosa" - disse Gabriela, que passa por entrevistas frequentes dos garotos de sua escola, sedentos por detalhes dos países que ela visitou e, principalmente, detalhes das armas. G1/ SoS Família Militar

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