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sexta-feira, 31 de maio de 2013

FAB divulga plano de controle do espaço aéreo e ações de defesa




Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou na manhã da última quarta-feira (29/5), no Rio de Janeiro, o planejamento para o controle do espaço aéreo e as ações de defesa durante a Copa das Confederações. Representantes do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) e do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), órgãos da Aeronáutica envolvidos diretamente na coordenação das ações, explicaram quais medidas serão adotadas para minimizar o impacto na aviação, especialmente nas seis cidades-sede durante o período de 15 a 30 de junho.
“O planejamento foi realizado para atender as normas de segurança da FIFA e para que a população possa circular nos aeroportos sem atrasos”, afirma o Chefe do CGNA Coronel Aviador Ary Rodrigues Bertolino sobre o trabalho que começou em 2011.
O plano engloba todo o espaço aéreo brasileiro, uma área de 22 milhões km2 sob a responsabilidade do Brasil, com ênfase nas capitais Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro.
Veja os principais pontos abordados:
Slots coordenados - Dois dias antes e dois dias após a data de cada jogo, os aeroportos da cidade-sede terão os slots (intervalo de tempo determinado para pouso e decolagem da aeronave) de todos os segmentos de aviação (geral, regular e civil) coordenados pela ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil) e pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Os aeroportos das cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo ficarão coordenados durante todo o período.
O critério de distribuição será de 80% para a aviação comercial, não-regular, chefes de estado e governo estrangeiros, além das seleções de futebol. Aeronaves do comitê organizador local e autoridades brasileiras ficarão com o máximo de 10%. Os outros 10% ficarão com a aviação geral.
A partir do dia 05 de junho estará liberada a alocação de slots para aviação geral e táxi aéreo para a Copa das Confederações no site www.cgna.gov.br.
Sala master de controle – Todos os órgãos do governo, como Secretaria de Aviação Civil (SAC), ANAC, Polícia Federal, Anvisa, Infraero, Receita Federal, DECEA, COMDABRA, e as empresas aéreas estarão centralizados no CGNA, localizado no Rio de Janeiro. “Caso ocorra algum problema no tráfego aéreo, vamos adotar o conceito de decisão colaborativa”, explica o Coronel Bertolino. Segundo ele, a medida vai facilitar e agilizar o processo e a tomada de decisão. 
Restrição de áreas – A partir da localização do estádio de futebol, foram criadas áreas de exclusão classificadas como reservada, restrita e proibida, identificadas como branca, amarela e vermelha, respectivamente. Uma hora antes e quatro horas depois do início do jogo as áreas estarão ativadas. “O plano foi concebido para proteger o estádio de futebol e as áreas próximas”, explica o Chefe do CGNA.
Durante as cinco horas, na área reservada, com raio de 54 milhas (97,2 km), não serão permitidos voos de treinamento e instrução ou a circulação de asa delta, por exemplo. Na região restrita, que compreende 12 km, não serão permitidos voos de aviação geral (táxi aéreo ou aeronave particular). Já na área proibida, com cerca de 7 km, só poderão voar as aeronaves previamente autorizadas pelo COMDABRA, como as militares, de busca e salvamento, ambulância e segurança pública.
Só as aeronaves que possuem o transponder (equipamento de identificação para tráfego) poderão entrar nas áreas de exclusão. “As rotas de helicópteros serão suspensas nessa região durante o período”, afirma o chefe do CGNA.
Bases aéreas – O embarque e o desembarque dos chefes de estado serão realizados nas bases aéreas. Elas também apoiarão aeronaves de porte menor (classificadas nas categorias A e B, como os jatos Learjet ou Legacy) que integram a lista da FIFA.
As bases militares de Brasília (DF), do Galeão (RJ) e de Fortaleza (CE) também serão utilizadas para receber as delegações de futebol. “Teremos a coordenação com outros órgãos do governo, como a Polícia Federal, a Receita Federal e Anvisa, para a entrada e saída do país das comitivas”, afirma o Chefe Interino do Estado-Maior do COMAR III, Coronel Aviador Arnaldo Augusto do Amaral Neto.
Defesa Aérea – Cerca de 10 aeronaves estarão fazendo a segurança do espaço aéreo nas cidades-sede.
Os caças de alta e baixa performance, helicópteros, aviões-radar, reabastecedores e aeronaves remotamente pilotadas estarão voando durante as cinco horas em que vigorar a exclusão aérea. Além disso, o sistema de artilharia antiaérea estará posicionado em algumas localidades.
“Se todos cumprirem exatamente o que está previsto, todos poderão voar com segurança e tranquilidade. Caso houver necessidade, estamos prontos para agir”, explica o Chefe Interino do Estado-Maior Conjunto do COMDABRA, Coronel Aviador Alcides Teixeira Barbacovi. As aeronaves que desrespeitarem as regras da zona de exclusão serão interceptadas, estando sujeitas as medidas de intervenção, persuasão e detenção. Defesanet/sosfamiliamilitar

Dilma encontra vice dos EUA em sua última escala na América Latina




A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta sexta-feira o vice-presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, para analisar diversos aspectos das relações entre ambos os países e da agenda regional e global.
A escala em Brasília é a última da viagem que Biden empreendeu esta semana e que incluiu visitas à Colômbia e a Trinidad e Tobago, durante um esforço dos Estados Unidos para estreitar os vínculos com os países da América Latina e o Caribe.
Segundo fontes oficiais, Dilma e Biden também discutirão alguns aspectos da visita que a governante fará a Washington em 23 de outubro, na qual será recebida com honras de Estado pelo presidente Barack Obama.
Após a reunião, Biden irá ao Palácio do Itamaraty para uma reunião de trabalho com o vice-presidente, Michel Temer.
De acordo com a agenda oficial de sua visita, Biden fará um pronunciamento à imprensa com Temer, no qual não serão permitidas perguntas.
Temer oferecerá posteriormente um almoço a Biden e sua delegação, que será a última atividade oficial da viagem do vice-presidente, que voltará a Washington de Brasília. Defesanet

Insatisfeitos, militares convocam protesto por dois lados na Comissão da Verdade

Marcelo Machado, sargento reformado do Exército e um dos organizadores do ato marcado para o próximo dia 11, diz que onda de insatisfação pode gerar motins nos quartéis


Presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil (ANMB), o sargento reformado do Exército, Marcelo Machado, um dos articuladores da reação da direita às investigações da Comissão Nacional da Verdade (CNV) afirma que uma onda de insatisfação no meio militar pode gerar motins nos quartéis em protesto contra o governo e em resposta a “passividade” com que, a seu ver, têm se comportado os comandantes das Forças Armadas.
“O governo está usando a Comissão da Verdade para desmoralizar as Forças Armadas. Somos favoráveis à apuração da tortura e desaparecimentos de presos políticos, mas também queremos que se investiguem os sequestros, assaltos e explosões de bomba envolvendo a esquerda. Tem de mostrar os dois lados”, diz Machado.
Segundo ele, mais de 95% dos efetivos militares são formados por jovens que tomaram conhecimento dos anos de chumbo pela leitura de livros oficiais e que agora – diante das novas revelações – podem ser induzidos a entender a história da luta armada apenas pela versão da esquerda. Ele diz que os militares e policiais que atuaram contra as organizações que pegaram em armas cumpriram ordens.
“É como uma panela de pressão. Sem válvula de escape, explode. Além do sucateamento das Forças Armadas e dos péssimos salários, os militares estão sendo humilhados. A insatisfação dentro das unidades militares é generalizada. Tenho recebido reclamações e informes de que pode ter motim”, afirma Machado. Segundo ele, o Rio de Janeiro é o principal ponto de insatisfações do país.
A mobilização de militares está sendo coordenada pela ANMB e por outra entidade correlata, a União Nacional das Esposas de Militares (UNEMFA), que pretendem reunir mais de três mil pessoas em Brasília no próximo dia 11 num evento que vem sendo organizado como a primeira manifestação pública contra os rumos das investigações CNV.
A lei que criou a CNV – que não tem poder de punir nem de produzir peças processuais – restringe as investigações aos crimes praticados por agentes da ditadura. As ações de militantes da esquerda armada (sequestros, assaltos e assassinatos), segundo entendimento do governo e dos integrantes da CNV, representaram resistência ao regime ditatorial e já foram punidos com prisões, condenações e banimento durante o período de repressão.
“A manifestação é uma reação democrática da família militar contra o revanchismo. Não terá nenhum caráter partidário”, garante Machado. Até entrar para a reserva, ele era terceiro sargento do Exército no Rio. Além do comando da entidade, Machado é também presidente do diretório municipal provisório da Aliança Renovadora Nacional (Arena), o partido que sustentou a ditadura militar e está sendo reestruturado no País pela estudante gaúcha Cibele Baginski.
Machado diz que as entidades representam cerca de 5, 2 milhões de militares ativos e inativos das Forças Armadas, corpos de bombeiros e polícias militares de todo o País.
As reações contra as investigações sobre os crimes da ditadura começaram no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com declarações de dirigentes dos clubes militares e dos comandantes das Forças Armadas contra o lançamento do livro Direito à Memória e à Verdade, em 2009.
Para tentar estabelecer contraponto, a direita editou e passou a distribuir o Orvil (livro ao contrário) em que listou os atos da esquerda armada segundo a versão da polícia e dos militares que atuaram na repressão.
Com a instalação da CNV, no ano passado, as reações da direita passaram a ser mais ostensivas, mas estavam restritas a declarações de dirigentes dos clubes militares, insistindo sempre que as conclusões só terão a verdade que a esquerda quer.
Os militares acham que o objetivo da CNV é pressionar o Supremo Tribunal Federal a aceitar a revisão da Lei da Anistia para abrir possibilidade de punição aos agentes acusados de tortura, assassinatos e ocultação dos corpos de desaparecidos no período.
O ato programado para o próximo dia 11 é a primeira manifestação em que os militares saem às ruas para protestar. “Já pedimos apoio da PM do Distrito Federal e faremos tudo dentro da lei e da ordem. As despesas serão bancadas individualmente por cada manifestante e ninguém está autorizado a usar camiseta ou qualquer objeto que caracterize partido político”, afirma Machado. A ANMB e UNEMFA, no entanto, estão alinhadas politicamente à Arena.
“A manifestação não é um ato do partido, mas estamos liberando os companheiros que quiserem participar”, afirma Cibele Baginski. Segundo ela, o partido é de direita, representa as correntes nacionalistas e conservadoras, combate “a parcialidade” da CNV, mas agirá dentro da ordem democrática. “Descartamos qualquer radicalismo”, garante a estudante.
IG/sosfamiliamilitar

Tentativa de invasão a depósito de armas do Exército acaba em tiroteio

A ação teve início por volta das 19h e perdurou até a madrugada. Segundo policiais que estavam na área, nenhuma arma foi roubada e ninguém saiu ferido
Um grupo armado tentou invadir o Depósito de Suprimento de Armas da 10º Região Militar do Exército de Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza, na localidade de Penedo, distante 15 km do centro do município, na noite da última quinta-feira, 30. Segundo policiais que estavam na área, nenhuma arma foi roubada e ninguém saiu ferido.
De acordo com o operador da 2ª Compahia de Polícia, cabo Flávio, a ação teve início por volta das 19h, quando ocorreu a primeira tentativa de invasão. A Polícia Foi acionada e foi recebida a tiros pelos bandidos. A segunda tentativa ocorreu por volta das 2h, novamente houve troca de tiros entre os criminosos e a Polícia. Um policial foi atingido por pedradas.
Equipes da Força Tática de Apoio (FTA) da Polícia Militar e Ronda do Quarteirão de Maranguape atuaram na ocorrência. Equipes do Cotam e GATE de Fortaleza fizeram o reforço da ação.
Segundo os policiais, há indícios de que os bandidos estariam utilizando armamento pesado, pois foram encontradas munições de calibre 12 no local. 
CAUSAS DO CRIME
A Polícia Militar acredita que existem duas hipóteses que justificam a invasão. A primeira diz respeito ao roubo de armas e a segunda é que o crime possa ter relação com o tráfico de drogas na região, já que as proximidades do quartel são utilzadas para o comércio de entorpecentes. Ainda de acordo com a Polícia, recentemente, o comandante da 10º Região da Polícia Militar solicitou o cadastro obrigatório das pessoas que circulassem na área. Os bandidos teriam tido a passagem proibida e teriam reagido contra os policiais.
Os suspeitos fugiram pelos matagais ao redos da área e até o momento não foram localizados pelos policiais. Ainda de acordo com o cabo Flávio, uma Hilux de cor prata e dois homens suspeitos foram vistos saindo do local. Diligências estão sendo realizadas para encontrar os responsáveis pela invasão. OPOVO/sosfamiliamilitar

Entidades convocam militares para manifestação em Brasília

Militares convocam ato de ‘resistência’ em Brasília por aumento salarial e contra ‘governo revanchista’ e ‘comissão de meias verdades’


Mário Magalhães
Post da manhã desta terça-feira na página da Associação Nacional dos Militares do Brasil, no Facebook
Entidades que agrupam militares das Forças Armadas, parentes seus e membros das Polícias Militares estaduais convocaram para 11 de junho um ato público de “resistência” em Brasília.
A “Vigília da Família Militar”, como se denomina a manifestação, reivindicará aumento salarial e atacará o governo de Dilma Rousseff, acusando-o de “revanchista”. Na convocação, a Comissão Nacional da Verdade, instituída pela presidente para apurar violações dos direitos humanos de 1946 a 88, é qualificada de “comissão de meias verdades”.
Os signatários do manifesto foram os presidentes da Associação Nacional dos Militares do Brasil, Marcelo Machado, e da União Nacional das Esposas dos Militares das Forças Armadas, Ivone Luzardo.
Bandeiras de partidos políticos serão vetadas no protesto, mas Machado e Luzardo mantêm militância político-partidária.
Na página de sua associação no Facebook, ele assina também como presidente do Diretório Municipal da Arena, Aliança Renovadora Nacional, no Rio de Janeiro. Essa foi a sigla que representou por mais tempo os partidários da ditadura instaurada em 1964 e encerrada em 1985. Militantes saudosos da ditadura tentam hoje reorganizar a Arena.
Outra agremiação que colhe assinaturas para poder concorrer nas eleições do ano que vem é o PMB, Partido Militar Brasileiro, cujo site incluiu Ivone Luzardo como integrante do Diretório Nacional.
Na manhã desta terça-feira, Marcelo Machado afirmou no Facebook que a página da associação está sofrendo ataques que provocam o desaparecimento de manifestos (reprodução acima).
Os manifestantes também vão defender a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 300, que prevê piso salarial único para os policiais militares.
Eis a íntegra da convocação para o ato:
Diante da falta de diálogo por parte deste governo revanchista que, notoriamente, tenta desmoralizar as forças de segurança regulares (Forças Armadas e Forças Estaduais) com comissão de meias verdades, sucateamento bélico e o ‘terrorismo salarial’, faz-se necessária uma resistência, ainda que ordeira e pacífica, já que dias sombrios rondam nossas famílias e a todos os brasileiros. Sendo assim, a UNEMFA e a ANMB convidam a todos que têm amor à Pátria, à Família, a Deus e à preservação da liberdade, a estar presentes na Vigília da Família Militar dia 11 de junho de 2013 (Dia da Batalha Naval do Riachuelo), em Brasília – DF, com concentração às 09:00h na Praça dos Três Poderes, onde lutaremos pelos nossos 28,86%, demais perdas e a PEC-300 dos Militares Estaduais! Essa Vigília não é um ato exclusivo de militares e sim de TODOS os brasileiros: Militares Federais, Estaduais, Ativos e Inativos, parentes, amigos e simpatizantes.
O dia 11 de junho foi escolhido por ser o dia em que se comemora a Batalha do Riachuelo, ocorrida no rio Riachuelo em 1865, um dos afluentes do rio Paraná. A batalha é um dos episódios da Guerra do Paraguai, o mais mortífero e violento conflito entre países do continente sul-americano.
Solicitamos a todos os participantes que levem água potável, cobertura (boné sem conotação política partidária), protetor solar. Os militares devem usar suas camisetas de serviço e os civis que queiram fazer parte desta batalha, camisas brancas. Lembramos que será expressamente PROIBIDO bandeiras de partidos políticos e sindicatos.
Nosso muito obrigado! Juntos somos fortes!
Ivone Luzardo – Presidente da União Nacional das Esposas dos Militares das Forças Armadas –UNEMFA
Marcelo Machado – Presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil – ANMB
BLOG DO MÁRIO MAGALHÃES/sosfaniliamilitar

Mísseis russos em Damasco

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Bashar Al-Assad sinaliza recebimento de armamentos de Moscou e ameaça abrir uma frente de resistência contra Israel

RODRIGO CRAVEIRO

Um confiante Bashar Al-Assad usou a rede de TV Al-Manar, da milícia xiita libanesa Hezbollah, para anunciar o recebimento da prometida remessa de um sofisticado sistema antimísseis terra-ar S-300, adquirido da Rússia. “A Síria já recebeu a primeira remessa de mísseis antiaéreos S-300. O restante chegará logo”, afirmou. “Todos os nossos acordos com a Rússia serão cumpridos e partes deles (dos mísseis) já foram implementados. Nós e os russos continuaremos a cumprir com esses contratos”, acrescentou o ditador sírio. Além de assegurar que suas tropas estão em vantagem na guerra civil, Al-Assad ameaçou estender o conflito até Israel. “Há uma pressão popular para abrir uma nova frente de resistência nas Colinas do Golã. Há vários fatores, (incluindo) as repetidas agressões israelenses”, afirmou. “Mesmo no mundo árabe, existe uma clara prontidão para se unir à luta contra Israel”, emendou.
As palavras de Al-Assad e a notícia sobre o carregamento de Moscou aumentaram a preocupação dos Estados Unidos e de Israel. “Entregar mais armas a Al-Assad, entre elas sistemas de defesa antiaérea, apenas prolongará a violência na Síria e provocará uma desestabilização da região”, disse Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, órgão diretamente ligado à Casa Branca. Autoridades israelenses avisaram que tomarão as providências necessárias para impedir que o S-300 se torne operacional. No entanto, elas afirmaram não ter subsídios para confirmar o recebimento dos mísseis russos.
A segurança de Al-Assad em relação à vitória no confronto com os rebeldes se fortaleceu ontem, depois que a oposição síria sofreu um racha. “Não participaremos dos diálogos em Genebra até que as formações iranianas e as tropas do Hezbollah se retirem da cidade de Al-Qusair e que o bloqueio a essa e a outras cidades seja levantado”, afirmou uma fonte da Coalizão Nacional para as Forças de Oposição e Revolucionárias Sírias (NCR, pela sigla em inglês), em entrevista à agência russa Itar-Tass. Entre 15 e 16 de junho, representantes do regime de Al-Assad e da oposição se reuniriam na Conferência Genebra 2, para tentar pôr fim ao conflito. O boicote à nova reunião implicaria num retrocesso diplomático para os EUA, que não têm economizado esforços para levar os adversários de Al-Assad à mesa de debates.
“Se Al-Assad estiver mentindo sobre a encomenda de Moscou, essa pode ser uma tentativa de levantar o espírito de seus soldados, porque eles têm perdido terreno”, opinou ao Correio Susan Ahmad, porta-voz do Conselho do Comando Revolucionário em Damasco e Subúrbios. “Caso esses mísseis tenham chegado ao meu país, eles matarão mais pessoas e destruirão cidades, enquanto o mundo nada fará. Mísseis nas mãos de Al-Assad significam sangue derramado.” Susan não se sente representada pela NCR. “Nós não acreditamos que a coalizão ou outro organismo criado pela oposição no exterior possa nos representar. Eles nada fizeram até agora. As pessoas daqui acham que o mundo está se fazendo de bobo e dando ao regime novas chances. Todos os dias, mais de 100 civis morrem. O que deveríamos esperar de uma conferência?”, questiona.
Os relatos que chegam de Al-Qusair, na província de Homs, sugerem um massacre. Um médico teria dito que “é melhor morrer do que ser ferido, pois não podemos ajudá-los”. “As forças de Al-Assad bombardeiam casas, enquanto agentes do Hezbollah invadem a cidade e matam os civis que sobreviveram ao primeiro ataque. O Hezbollah não tem o direito de vir e de nos assassinar em nosso país”, desabafa Susan.

A realidade da ciberguerra



A consolidação da tecnologia digital possibilitou a criação de um novo plano de relacionamento - entre pessoas, organizações, empresas, corporações, países, entidades supranacionais. Se isto permite avançar rapidamente em um sem-número de áreas, como informação, ciência, entretenimento, educação, etc., também tem seu lado preocupante. Pois as novas ferramentas também são usadas em ações à margem da lei.
Estão aí os ciberataques, obra de hackers individuais, grupos militantes e também de governos. As informações são de que seis países alcançaram nível tecnológico para promovê-los: EUA, China, Rússia, Israel, Reino Unido e França, aos quais se poderia juntar o Irã. Agências do governo dos EUA, a ONU, o FMI, o Comitê Olímpico Internacional ou o Google foram algumas das principais vítimas de invasões em suas redes. O primeiro ato da já chamada ciberguerra a se tornar mundialmente conhecido foi a infecção do programa de controle das centrífugas para enriquecimento de urânio do Irã pelo vírus Stuxnet, que danificou instalações nucleares de Natanz, atrasou o início da produção da usina de Bushehr e retardou o progresso iraniano em direção à bomba atômica. O vírus foi supostamente desenvolvido a mando dos EUA e/ou de Israel, diante dos sucessivos fracassos de iniciativas diplomáticas para convencer Teerã a paralisar o programa nuclear, uma ameaça à comunidade internacional.
A partir daí, o Irã acelerou a própria capacidade de realizar ataques cibernéticos. A última ofensiva teve como alvo os sistemas de controle de companhias de energia dos EUA, como de petróleo e gás e de eletricidade, mostrando que pode paralisar componentes cruciais da infraestrutura americana, com potencial de causar caos social. É só imaginar uma metrópole sem luz, força, gasolina e gás. Se a ação iraniana tem características de sabotagem, a da China é consistente com ações de espionagem altamente sofisticadas. Relatório para o Pentágono obtido pelo jornal "The Washington Post" revelou que hackers chineses penetraram nos mais importantes sistemas de armas americanos, potencialmente comprometendo mísseis destinados à defesa da Ásia, da Europa e do Golfo Pérsico. A ação chinesa visa também a recolher dados que permitam ao país queimar etapas na criação de armamentos sofisticados que reduzam sua desvantagem frente aos EUA nesta área.
Este panorama mostra que a comunidade internacional também precisa queimar etapas na criação de instrumentos multilaterais que reprimam a ciberguerra e o cibercrime. A dimensão digital é o espaço da liberdade de expressão e da iniciativa individual ou coletiva, desde que não seja utilizada para ameaçar quem quer que seja. É algo a que o Brasil deve dar atenção, diante das dimensões de sua economia e, a curto prazo, dos múltiplos eventos de massa que aqui se realizarão neste e nos próximos anos.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Força Aérea poderá abater aviões sem autorização da presidente durante Copa das Confederações


Nos dias de jogos da Copa das Confederações, a Aero
náutica terá permissão para abater aeronaves em espaço aéreo brasileiro consideradas hostis sem precisar da autorização da Presidência da República. Nas próximas semanas, um decreto será publicado pela presidente Dilma Rousseff autorizando a operação defensiva, que só será adotada em caso de necessidade extrema.
Pela lei brasileira, em tempos de paz, aviões só podem ser abatidos do ar pelas Forças Armadas após autorização expressa do Palácio do Planalto. Mas, de acordo com o coronel aviador Alcides Teixeira Barbacovi, chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, durante a Copa das Confederações, que começa no próximo dia 15, será delegado o poder de policia ao Comandante da Aeronáutica.
Isso significa que a decisão de abate , que no momento é prerrogativa exclusiva da Presidente da República, poderá ser tomada pelo comandante da Aeronáutica. Com esse expediente, o tenente brigadeiro do Ar Juniti Saito poderá autorizar a derrubada de qualquer aeronave que coloque em risco grave a segurança nacional durante da Copa das Confederações. 
Na última quarta-feira, a FAB (Força Aérea Brasileira) anunciou quais serão as alterações na política de controle do espaço aéreo brasileiro durante o torneio da Fifa, que acontecerá em seis capitais do país. Os militares aproveitaram a oportunidade para demostrar à imprensa suas capacidades e operações de defesa, simulando a interceptação de um avião suspeito por uma par de caças F5M.
Conforme antecipou o UOL Esporteo esquema de defesa se dará em camadas concêntricas ao redor dos estádios que receberão os jogos. Nas cidades que receberão as partidas, uma série de restrições será imposta à aviação desde uma hora antes do início do jogo até quatro horas depois do término do evento.
Será criada uma área reservada no espaço aéreo, onde qualquer avião que não se identificar ao ingressar, será interceptado em até três minutos. Na área proibida, somente aeronaves militares, de salvamento ou essenciais para o funcionamento do evento, como as de imprensa, poderão voar.

Forças Armadas simulam cenas de ação no céu e no mar do Rio


Treinamento testou procedimentos contra aeronaves e navios suspeitos
Como treinamento para a Copa das Confederações, em junho, e para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Comando do 1º Distrito Naval testaram ontem na cidade os procedimentos que devem ser adotados em caso de aeronaves e embarcações suspeitas. Como se fosse um filme de ação, dois caças F-5 interceptaram um avião cargueiro, modelo Brasília C-97, que decolara do Aeroporto Santos Dumont e sobrevoava o Maracanã. A aeronave simulava estar com o transponder (equipamento que transmite dados sobre o voo) desligado.
Caças escoltarão aeronaves que entrarem no espaço aéreo e não responderem, em três minutos, aos pedidos da torre de controle. Aeronaves que insistirem em desrespeitar as regras de utilização do espaço aéreo serão conduzidas até a Base Aérea de Santa Cruz, onde será feita uma rigorosa revista.
A Aeronáutica informou que o seu esquema de segurança no ar durante a Copa das Confederações, que inclui seis capitais, entre elas o Rio, contará com 13 mil profissionais.
Foram criadas, nos locais dos jogos, áreas de exclusão, que começarão a valer uma hora antes e terminarão quatro horas após as partidas. Voos regulares não serão proibidos neste período, mas numa área de 4 milhas de raio sobre os estádios só serão permitidos voos de segurança. No jogo de abertura (15 de junho), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, e na final (30 de junho) da Copa das Confederações, no Maracanã, a FAB vai usar "drones" (aeronaves não tripuladas) no monitoramento da segurança ao redor dos espaços de competição.

Caminhões viram centro de controle

O treinamento da Marinha contou com uma lancha patrulha Marlim que simulava o deslocamento para o Porto do Rio de um navio mercante carregado de armamento ilegal. Como parte do exercício, militares tentaram contato com o navio, classificado como suspeito por não ter informado seu plano de viagem para a Autoridade Marítima Brasileira. Dentro desse cenário, a embarcação foi abordada e passou por uma vistoria depois de fornecer uma resposta hostil. Descoberto o armamento, como numa situação real, equipes de inspeção e de fuzileiros navais escoltaram a lancha até a Capitania dos Portos, onde ela deveria ser inspecionada pela Polícia Federal se fosse verdade.
Já a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) espera entregar, na próxima semana, os dois modelos de Centros de Integração de Comando de Controle Móveis (CiCCM), caminhões que serão usados para reforçar a segurança das Copas das Confederações e do Mundo, da Jornada Mundial da Juventude e das Olimpíadas. Os CiCCM são equipados com computadores de última geração e softwares capazes de integrar a base de dados das polícias, dos bombeiros e do Samu, e as câmaras de monitoramento de segurança.
Segundo a Sesge, estão previstos 12 veículos para a Copa das Confederações. No total, serão adaptados quinze veículos para 16 usuários e outros 12 para para 12 usuários. Os caminhões estão sendo montados pelo consórcio vencedor da licitação, formado pelas empresas Rontan Elétrico Metalúrgica e Medidata Grupo Amper. Entre os principais equipamentos estão plataforma de gestão integrada e de videomonitoramento; soluções de rádio comunicação de voz e dados; sistema de integração de comunicações; segurança da rede, rede wi-fi e telefonia.

Drone matou chefe taleban, diz Paquistão

Número dois do grupo, Wali-ur Rehman, estaria entre as cinco vítimas de ataque dos EUA com avião não tripulado

Ação ocorre dias após Casa Branca prometer reduzir operações com drones; Paquistão vê violação à soberania

DO "NEW YORK TIMES", EM LONDRES

Um ataque com drone (avião não tripulado) matou o vice-líder do Taleban paquistanês, Wali-ur Rehman, na madrugada de ontem, segundo dois funcionários do governo do Paquistão.
Se confirmado, é um golpe potencialmente sério contra uma insurgência que já matou milhares de pessoas no país e incentivou ataques islâmicos nos Estados Unidos.
Sob anonimato, os funcionários paquistaneses afirmaram que Rehman foi um dos cinco mortos quando mísseis disparados por um drone atingiram uma casa nos arredores de Miram Shah, a cidade principal do distrito tribal de Waziristão do Norte.
O porta-voz oficial do Taleban, Ehsanullah Ehsan, disse não ter informações sobre o ataque. "Não nego nem confirmo", falou por telefone, de local não revelado. Um comandante do grupo extremista, porém, confirmou a morte de Rehman, sob anonimato e também por telefone.
É difícil confirmar as identidades dos mortos em ataques com drones, porque as áreas tribais, remotas, são inacessíveis a jornalistas estrangeiros e à maioria da imprensa local. Mas as várias fontes que confirmaram o ataque, entre oficiais e militantes, sugeriram que o número dois morreu.
Moradores de Miram Shah contatados por telefone disseram que o ataque ocorreu por volta de 3h e atingiu uma casa no vilarejo de Chashma Pull. Um morador local contou que, pouco depois, três picapes transportando combatentes chegaram ao local às pressas para buscar corpos e procurar militantes feridos.
Um funcionário da administração tribal no Waziristão do Norte disse que os militantes usavam a casa alvejada para reuniões e jantares.

SOBERANIA

O ataque aconteceu dias depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, ter anunciado mudanças nas operações do país com drones no exterior e uma semana antes da posse prevista de Nawaz Sharif, cujo partido venceu as recentes eleições no Paquistão, como premiê.
Na campanha, Sharif disse que pretendia iniciar negociações "sérias" com os EUA para pôr fim aos ataques, que, segundo o Paquistão, violam sua soberania.
Desde 2004, a CIA já lançou cerca de 360 ataques com drones no Paquistão, mas a frequência se reduziu muito neste ano, quando o programa de drones foi submetido a revisão nos EUA.
Ontem, um porta-voz da Chancelaria paquistanesa expressou "preocupação grave" com o ataque, que classificou de "contraproducente".

Tradução de CLARA ALLAIN

Jatos fazem exercício de defesa sobre o Maracanã




Caças "interceptaram" avião; FAB também pretende usar Drones na segurança aérea

Após detectar um avião de médio porte "em atitude furtiva e hostil" voando sem identificação no espaço aéreo do Rio, próximo ao estádio do Maracanã, o sistema de defesa militar pôs no ar dois caças F-5M e deixou claro se necessário, os jatos poderiam usar a força do canhão de bordo, um poderoso 20 milímetros de tiro rápido ou de mísseis ar-ar Piranha, A prioridade, porém, era obrigar o intruso a pousar. A operação foi rápida, de 20 minutos. O avião invasor desceu. O exercício da Força Aérea Brasileira (FAB) tinha sido um sucesso.
A aeronave turboélice "Interceptada", um Emb-120 Brasília (C-97 na designação da Força), transportava jornalistas, chamados ontem pela FAB para acompanhar o exercício que integra o esquema de segurança do País para a Copa das Confederações, evento esportivo que começa no próximo dia 15.
Drones. A FAB também anunciou o uso de ao menos um drene, o veículo não tripulado, em Brasília, no dia 15 de junho, no esquema de vigilância do jogo de abertura da competição.
O modelo RQ-450, fabricado em Israel, é um dos quatro da frota da FAB. A aeronave estará em operação durante o período de restrição do espaço - uma hora antes e quatro horas depois do início do jogo ao tráfego sobre o estádio Mané Garrincha.
O drone vai decolar da Base Aérea e cumprirá a missão de reconhecimento de toda a área de segurança estabelecida ao redor do complexo, com o cuidado de não interferir no trânsito aéreo fora do perímetro fechado. Está em análise a utilização de Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) na final, 110 Rio. Também não está definido o emprego das aeronaves na Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de junho, no Rio.
Os RQ-450 da FAB, fabricados pela israelense Elbit Systems, são equipados com uma câmera colorida de alta resolução que envia os dados ao vivo por meio de um sistema de transmissão de dados. Também é possível obter imagens em preto e branco com o uso de um modo infravermelho, que permite identificar pessoas veículos e movimento, mesmo a noite ou sob copas de árvores, por exemplo. O Vant brasileiro não opera armado. A autonomia é de 36 horas. Desta forma, se necessário, duas unidades podem manter a vigilância ininterruptamente. Os drones integra m o Esquadrão Horas, da Base de Santa Maria (RS).
Com 10,5 metros de envergadura e 6,1 m de comprimento, os Vants são pintados de cinza claro como recurso de camuflagem. Podem atingir até 5.500 metros de altitude. Emitem pouco ruído. O RQ-450 é comandado por uma dupla de oficiais que permanece em uma cabine no solo, eventualmente instalada a quilômetros de distância da zona de atuação.
Exército e Marinha. O ensaio de ontem envolveu, também, um time do Exército, que simulou a tomada da estação de energia que abastece todo o Maracanã, ameaçada, em tese, de ocupação por um grupo radical. Em outro cenário, a Marinha inspecionou dezenas de embarcações na Baía da Guanabara. Os fuzileiros navais "resgataram" um atleta "sequestrado" por terroristas - ou traficante.

PARA ENTENDER

Alta tecnologia e baixo risco

A utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados, os Vants, pela Força Aérea Brasileira e pela Polícia Federal, em operação conjunta das duas frotas, marca o início de umnovo tipo de operação da Defesa e da Segurança – alta tecnologia e baixo risco.
O teatro de operações de estréia deve ser a Jornada Mundial da Juventude. Só na Missa Campal são esperados de 1,5 milhão a 2 milhões de fiéis – gente do mundo inteiro reunida em torno de uma agenda religiosa. A segurança dessa multidão, equivalente a um terço da população do Paraguai, vai exigir a mobilização de 23 mil agentes, militares e civis.
O olho eletrônico leva a vantagem de poder ser mantido no ar indefinidamente, mediante mera troca de equipamento, permitindo a visualização de imagens dia e noite, sob mau tempo ou abaixo da vegetação. Talvez mesmo dentro de prédios. Será um grande facilitador da ação da tropa armada e um fornecedor de informações de inteligência, por exemplo, para o eventual resgate de reféns ou o acompanhamento de um grupo adverso, em terra.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Marinha realiza treinamento de segurança para eventos no Rio


Ação é voltada Copa das Confederações e Jornada da Juventude.
Durante treinamento, abordagens e inspeções a embarcações suspeitas.


Marinha realiza treinamento de segurança marítima. (Foto: Marinha / Divulgação)Marinha realiza treinamento de segurança marítima.
(Foto: Marinha / Divulgação)
O Comando do 1º Distrito Naval realizou, na manhã desta quarta-feira (29), um treinamento de segurança marítima voltado para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho no Rio de Janeiro e também para a Copa das Confederações, que começa no início de junho na cidade.
Durante a ação, foram realizadas abordagens e inspeções a embarcações suspeitas na orla das praias de Copacabana e Leme e nas proximidades da Marina da Glória, na Zona Sul.
Durante a Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, a Marinha do Brasil realizará a segurança de área marítima por meio de navios e lanchas. Em terra, o Corpo Fuzileiros Navais participará da segurança das estruturas estratégicas. Além da participação das equipes de Operações Especiais que atuarão no combate ao terrorismo.
As ações de Inspeção e Patrulha Naval foram comandadas pelo Grupo de Vistoria e Inspeção (GVI) com auxilio do Navio Patrulha Oceânico “Amazonas”, Navio Patrulha “Gurupá”, Aviso de Patrulha “Albacora” e uma embarcação de Casco Semi- Rígido, além de cerca de 130 militares. G1/ sosfamiliamilita
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Polícia prende PM, soldado do Exército e mais oito acusados de homicídios e roubos na Baixada


Preso, o soldado do Exército Deivison (camisa preta) é escoltado por um outro militar
Preso, o soldado do Exército Deivison (camisa preta) é escoltado por um outro militar Foto: Cléber Júnior / Extra
Cíntia Cruz

Um policial militar e um soldado do Exército foram presos, nesta última terça-feira(28/05), numa operação da Polícia Civil na Baixada Fluminense para cumprir 40 mandados de prisão, a maioria por homicídio. Além deles, outras oito pessoas foram presas e 17 mandados foram cumpridos de pessoas que já estão presas por outros crimes. O PM reformado é Carlos Alberto Celestino Gomes, de 51 anos, acusado de homicídio. Segundo a polícia, ele teria assassinado Rafael Máximo da Silva, de 20 anos, no último dia 5 de novembro, a mando de um inimigo da vítima.
Vai responder por tentativa de homicídio o soldado Deivison Luciano de Oliveira Galvão. Ele organizava bailes na região e teria atirado contra um sócio após uma discussão por causa de dinheiro. A vítima levou cinco tiros, mas sobreviveu. Seu pai, que também teria participado do crime, está foragido.
As prisões fazem parte da operação Meriti Segura, que ocorre há dois meses. Foram apreendidas uma pistola, munição e dois carregadores. Participam da operação a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), as delegacias 64ª (Meriti), 54ª (Belford Roxo), 53ª (Mesquita), 60ª (Campos Elíseos), 62ª (Imbariê), 58ª (Posse) e 52ª (Nova Iguaçu) e a Corregedoria Geral Unificada (CGU).
Segundo o titular da 64ª DP, Delmir Gouvêa, outros inquéritos de homicídio estão sendo investigados:
- Estamos revendo esses inquéritos e, neste trabalho de investigação, conseguimos que a Justiça decretasse 40 prisões. A maioria de homicídio e alguns de roubo. Essa é a primeira fase da operação. A segunda já está em andamento e nós vamos apurar inclusive se a arma apreendida com um deles foi usada em outros crimes.
Também foram presos, nesta terça-feira, Rodrigo Silva Abreu (homicídio), Alan Luiz Carvalho de Andrade (homicídio), Diogo Rigaud Santos (homicídio), Douglas Rafael Rigaud Santos (homicídio), Roberto da Silva Barcelos (roubo à mão armada), Phillipe Ferreira Fernandes (roubo à mão armada), Adriano Pereira da Silva (latrocínio) e Gilslaine Silva de Oliveira (roubo à mão armada). Extra/ sosfamiliamilitar


QUINTO PELOTÃO DA FAB EMBARCA PARA O HAITI






Na manhã desta terça-feira (28/5), 29 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) embarcaram na Base Aérea de São Paulo (BASP) para o Haiti. É o 5º Pelotão da Aeronáutica a integrar a Missão de Paz da ONU  para a estabilização do Haiti (MINUSTAH). A viagem acontece na véspera do Dia Internacional dos Mantenedores da Paz, os Peacekeepers.
Criada em 2004, a MINUSTAH reúne 19 países sob o comando do Brasil com o objetivo de reconstruir e manter a paz no país. O grupo é composto por quatro militares da Base Aérea de Campo Grande e 25 dos batalhões de infantaria da Guarnição de São Paulo: Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), Parque de Material de Aeronáutica de São Paulo (PAMA-SP), Grupo de Infraestrutura de Apoio de São José dos Campos (GIA-SJ), Academia da Força Aérea (AFA), Base Aérea de São Paulo (BASP), Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR) e Núcleo da Base Aérea de Santos (NUBAST).
Sonho e responsabilidade

Antes do embarcar no C-130 Hércules, os militares receberam o dístico azul da ONU das mãos dos familiares, que também acompanharam a solenidade militar de despedida. Exemplo é a família do soldado Raphael Luigy Souza Santos, 20 anos, que saiu às 6h30 da manhã de Santos (SP) para vê-lo embarcar. A mãe, o padrasto, a irmã, o primo e a namorada ficaram o tempo todo ao lado do jovem. “É um sonho dele”, diz a mãe Cristina Piedade de Souza, com os olhos vermelhos. A foto do celular tirada na sala de embarque vai virar papel de parede do priminho de 10 anos.
O Chefe do Estado-Maior do IV COMAR, Coronel Aviador Ivan Moisés Ayupe, destacou a responsabilidade do pelotão de representar o Brasil e a importância do apoio da família. “Os 200 milhões de brasileiros estarão atentos as ações de vocês”, afirmou o Coronel.
Missão
Sob o comando do 1º Tenente de Infantaria Rafael Gomes Moreira, de 28 anos, o 5º Pelotão da Aeronáutica realizará missões de patrulhas a pé e motorizadas, escolta de comboios e controle de distúrbios. A preparação do grupo começou em janeiro deste ano. O treinamento incluiu preparo físico, instrução de tiro, patrulha e saúde operacional. Além disso, o grupo realizou estágio no Mato Grosso. A tropa deve ficar no Haiti por cinco meses.

BRASIL REVITALIZA CARROS DE COMBATE SURINAMESES


Desembarcam em meados de junho, no Suriname, os dois primeiros carros de combate revitalizados pelo Brasil para serem utilizados pelas Forças Armadas daquele país. A iniciativa, resultado do fortalecimento das relações bilaterais estabelecidas com os vizinhos de continente, é parte do compromisso assumido pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, em visita ao contraparte surinamês, Lamuré Latour, em setembro do ano passado, na capital Paramaribo.

Na viagem, Amorim sublinhou o interesse brasileiro em ampliar as oportunidades de cooperação militar com os países do cone norte, que classificou como parceiros importantes na construção de uma comunidade de segurança na América do Sul.

As viaturas brasileiras Urutu, fabricadas pela extinta Engesa, foram inteiramente recuperadas por empresa privada, sob supervisão da Diretoria de Material do Exército. Os veículos serão transportados ao país de destino por navio da Marinha do Brasil – mesma embarcação que realiza viagens de apoio logístico às tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Além da modernização, a parceria prevê o apoio brasileiro à revitalização de dois blindados Cascavel surinameses, também produzidos pela Engesa, e capacitação para a autossuficiência do país vizinho em sustentabilidade logística. No caso dos Cascavel, a revitalização acontece no Parque Regional de Manutenção da 1ª Região Militar, no Rio de Janeiro.

A modernização dos carros de combate (Urutu e Cascavel) tem um custo aproximado de R$ 2 milhões e é uma das ações com as quais o Brasil busca estimular a participação do Suriname no processo de integração em defesa na América do Sul.

Chineses roubaram segredos militares, diz EUA



Ciberataque deve ser discutido em reunião entre o Obama e Xi Jinping, diz porta-voz

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

 

Hackers chineses tiveram acesso a projetos de mais de 20 sistemas bélicos dos EUA, de acordo com o "Washington Post". O jornal teve acesso a um relatório do Departamento de Defesa.
Segundo o documento, os hackers acessaram desenhos do sistema avançado de mísseis de interceptação Patriot, de sistemas de defesa da Marinha, além de aviões e helicópteros militares.
O relatório não especifica, porém, se a invasão atingiu redes de computadores do governo ou de fabricantes privadas de armamentos.
O governo da China não é diretamente implicado na caso. Em um outro relatório deste mês, no entanto, o Pentágono afirma que a China usou a espionagem como expediente para modernizar sua capacidade militar e que as invasões de computadores feitas pelo país são motivos de preocupação.
Questionado ontem sobre a notícia do "Washington Post", o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, se negou a comentar o caso, mas informou que o presidente Barack Obama discutirá a questão da segurança digital com o presidente chinês, Xi Jinping, num encontro entre ambos na semana que vem.
"[Segurança digital] é uma questão que levantamos em todos os níveis em nossas reuniões com o governo chinês. Estou seguro de que este será um tópico de discussão quando o presidente se encontrar com Xi, na Califórnia, em junho", disse Carney.
A China negou as denúncias da reportagem.

AUSTRÁLIA

Anteontem, um canal de TV australiano havia afirmado que a planta do novo edifício do órgão de inteligência do país também teria sido acessada por um ataque de hackers oriundo da China.
Autoridades australianas não negaram nem confirmaram as denúncias.
Segundo a Australian Broadcast Corporation, plantas do prédio, cujo valor estimado é de US$ 608 milhões (R$ 1,2 bilhão), foram roubadas por meio de um ciberataque contra uma das empresas empreiteiras envolvidas na obra.
Os arquivos vasculhados pelos hackers, de acordo com a emissora, contêm detalhes como o projeto da fiação elétrica e de telefone,a localização de servidores e dos sistemas de segurança.
O novo edifício da Australian Security Intelligence Organization ainda está em construção, em Canberra.

Que descanse em paz


Ancelmo Gois


Este Boeing 707 de matrícula KC-137 que pousou de barriga, domingo, no Haiti, levando 143 militares brasileiros, provavelmente não voltará à ativa.
Era um dos dois Boeings idosos que serviram à Presidência da República entre 1986 e 2005 e ganharam o apelido de Sucatão. O outro, o KC-03, fez um pouso de emergência na Holanda em 1999, com Marco Maciel.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Hackers chineses acessaram segredos sobre armas dos EUA, diz jornal





Hackers chineses obtiveram acesso a projetos relativos a mais de 20 importantes sistemas bélicos dos EUA, segundo um relatório dos EUA divulgado na segunda-feira. Citando um relatório preparado para o Pentágono pela Comissão de Ciência da Defesa, o jornal The Washington Post informou que os projetos vazados incluem navios e aviões de combate, além de sistemas de mísseis cruciais para a Europa, a Ásia e o Golfo Pérsico.

Entre as armas listadas no relatório estão o sistema avançado de mísseis Patriot, os sistemas antimísseis Aegis, da Marinha, o caça F/A-18, o V-22 Osprey, o helicóptero Black Hawk e o caça F-35. 
O relatório não especifica quando os furtos digitais aconteceram e até que ponto as informações vazaram, nem explica se o fato envolveu redes do governo dos EUA, de empresas contratadas ou de subcontratadas. Mas a espionagem daria à China um conhecimento que poderia ser explorado num conflito, como a capacidade de derrubar comunicações e corromper dados, segundo o Post. O texto diz também que a China poderá com essas informações acelerar o desenvolvimento da sua tecnologia defensiva.
Em um relatório neste mês ao Congresso, o Pentágono disse que a China está usando a espionagem para modernizar suas forças militares, e que a ação de hackers é uma preocupação grave. O Pentágono disse ainda que o governo dos EUA foi alvo de uma espionagem eletrônica que parecia ser "diretamente atribuível ao governo e aos militares chineses". A China qualificou a notícia de infundada.
Ao mesmo tempo, a emissora de TV australiana ABC disse que hackers ligados à China se apropriaram das plantas da futura sede da Organização de Inteligência da Segurança da Austrália, que é a agência nacional de espionagem. O ataque teria ocorrido pelos computadores de uma empreiteira, expondo não só a disposição física dos espaços como também a localização das redes de comunicação e computação, segundo a imprensa.
Questionado sobre isso, o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, disse que a China é contra a ação de hackers. "A China presta muita atenção à questão da segurança cibernética e está firmemente contra todas as formas de ataques de hackers", disse Hong a jornalistas, acrescentando que "é muito difícil descobrir quem realizou esses ataques". "Não sei quais as provas da imprensa para fazer esse tipo de reportagem". Defesanet